Educação e Inclusão: surdez

Segundo dados do IBGE estimam-se em 10 milhões o número de brasileiros que
possuem algum tipo de deficiência auditiva, além disso, a cada mil recém-nascidos, três já nascem com a perda auditiva.
É importante mencionar que a surdez pode ser adquirida na gestação, trata-se da surdez congênita – ingestão de certos medicamentos; a partir de algumas doenças como a sífilis; hereditariedade; a exposição da genitora a radiação; se a criança nasce antes ou depois do tempo; infecções hospitalares, dentre outros fatores. Algumas doenças em específico são causadoras da surdez neurossensorial, se adquiridas durante a gestação causar dano/lesão nas células nervosas e sensoriais, é o caso da rubéola e diabetes dentre outras. Já a surdez por condução é tratada por medicamento ou cirurgia – quando algo impede ou bloqueia a passagem do som da orelha externa a interna. Por  fim, a surdez central é causada a medida em que o ser humano envelhece, considerada assim um processo natural.



A inclusão é tema que merece atenção, ao se tratar dos aspectos educacionais visto que a segregação entre o que se tem como “normal” e “diferente” ainda é gritante em nossa sociedade, apesar dos direitos escolares estarem fundamentados na Constituição Federativa do Brasil/1988. Assim, a inclusão do aluno com surdez deve acontecer desde a educação infantil até a educação superior. Deste modo, a escola, deve garantir os recursos de que necessita para superar as barreiras no processo educacional, bem como a promoção de capacitações aos educadores (em especial a  Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS) que também é ferramenta importante neste processo de ensino aprendizagem, além da atenção a atenção ao espaço de
ensino aprendizagem: i. ambientes educacionais estimuladores; ii. Que desafiem o pensamento e, iii. que explorem suas capacidades em todos os sentidos.

Tratando-se de uma instituição que em seu quadro há o Psicopedagogo, este poderá auxiliar no processo de aprendizagem. A tríade formada entre o Psicopedagogo-Escola- Família poderá atuar de forma a contribuir no processo de aceitação, convívio, até mesmo no planejamento seja da didática, com foco no respeito as diferenças individuais peculiares do ser humano.

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